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19 de mai. de 2012

Febre da Alma.


É o encontro, todo o contexto, as formas, o giro... É a sensação, o incontrolável pelo sub consciente, o prazer maior que ter. É quando nada mais importa além dali, das paredes, da falta da luz, do pequeno espaço, das duas pessoas...
    A febre que consome, a falta que faz, as alucinações. É a abstinência, a boca espumando, as paredes de contraindo para cima de você, são as vozes, os sussurros, é tudo! É o corpo pulsando, te culpando, gritando à pena de morte.  O suor excessivo, a ternura da lembrança e as culpas não ter mais. Quando todo o contexto do cenário, do sexo e da censura sai de cena, deixa um vazio, uma lamúria, a solidão. Ele abandona seu show, esquece sua glória e dá espaço para a apresentação do  necessitar.  
    Quando fazer amor ou fazer sexo deixa de ser uma coisa espontânea e natural e passa a ser uma necessidade fisiológica, uma droga que o seu corpo precisa, não você. Uma doença devastadora que se não controlada, surta! Faz com que a pessoa não responda por seus atos!  Deixa de pensar, de medir, de escolher. Contrai uma doença, fica cara a cara com o HIV, beija por beijar e permite-se ser tocada, molestada, violada, deixa que o impulso do corpo a domine, o domine, o faça. Não se importa, não olha nos olhos, não diz “boa noite”.  Quando a febre desatina, queima, corrói, alucina. Deixa-se então de fazer o natural amor, a transa gostosa e bem feita, para abrir as pernas num banheiro qualquer.  A alma ferve, o corpo padece, a consciência mata!



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